domingo, 4 de julho de 2010

Poeta

"Sou poeta do céu
Que a tudo contemplo
Nas estrelas a brilhar.
Sou poeta do Sol
Que a tudo amo
Nos raios a queimar.
Sou poeta das estradas
Que vendo lágrimas e risos
Continuo a caminhar.
Sou poeta da Lua
Que na escuridão da noite
Vejo-a a nos iluminar.
Sou poeta da solidão
Que sozinho penso,
Olhando apenas as ondas do mar.
Sou poeta da montanha
Que vendo a águia solitária
Começo a sonhar.
Sou poeta dos cantos
Canções da brisa
E do vento a soprar.
Sou poeta do passado
Que nas infinitas recordações passadas
Começo a chorar..."
Francisco C. Xavier