E não te peço perdão de ser assim... Sou tal e qual como vim do teu celeste jardim para as selvas brutais da natureza..
Não, por mais que as pessoas o afirmem, eu não tenho culpa de a obra cair, por causa das Tuas mãos sem firmeza.
Tivesses a mão fechada ou então aberta de outra maneira...
O que sou é o que serei, contra ti ou qualquer lei....
Atiro me de salto mortal e concentro a força toda no assombro da multidão...
E, morto ou vivo eu apareço, dono de quanto mereço e a valer o justo preço que até hoje não me dão...
Conquisto a vida e o pão de cada dia!
Bebo o sol quando há sol e a noite quando há noite e grito... Grito quando o teu açoite fende o meu corpo em dois e o deixa unido... Pois é assim a dor da injustiça, rasga te mas ao mesmo tempo deixa te inteiro... É assim a dor do coração..
E, quando junto do altar me ajoelho, quebra me as pernas o costume de te achar as vezes justiceiro...
Por isso hoje te falo, para te dizer que nada me corrompeu.. E que passa o vicio e o mal por mim, mas eu sempre guardarei a minha pureza....
Mesmo para quem nunca a mereceu...
1 comentário:
Hoje paraces acreditar que o destino somos nós que o "fazemos" (basicamente... claro!!!)... parece que algo está a mudar...
Enviar um comentário