sexta-feira, 19 de março de 2010

Valerá a pena sonhar?

“Quando renunciamos aos nossos sonhos e encontramos paz, temos um pequeno período de tranquilidade, mas os sonhos mortos começam a apodrecer dentro de nós e a infestar todo o ambiente em que vivemos. O que queríamos evitar no combate – a decepção e a derrota – passa a ser o único legado de nossa covardia”

1 comentário:

Anónimo disse...

“I have a dream”

Há mais ou menos 47 ano, alguém no mundo novo proferia estas palavras que ficariam para sempre na memória de quem as ouvia e mais tarde as transmitiria… mais do que ter um sonho, Martin idealizou! Almejou até ao dia em que foi assassinado pela ira voraz de outros, a que a falta de sonho se apoderara do seu interior, como ervas daninhas que proliferam num jardim.
Martin nas suas palavras ensinou-nos que, independentemente, dos tempos que vivamos, embaciados pelo desalente, estagnação ou que a cada passo se abram em nosso redor infinitas caixas de Pandora, libertando surpresas desagradáveis, o sonho e a esperança, nunca devem morrer, nem dar lugar à decepção ou à derrota.
Apesar desta falta de objectivos humanamente aceitáveis, há algo profundamente mais relevante para o Homem, algo que o faça crescer como ser humano, e que mobilize os demais, isto tem a ver com a ética e com os diferentes patamares de evolução…
Ora se pela ética se alcança um conjunto de regras, os quais devidamente articulados, nos projectam para um patamar superior, ou inferior, se conseguirmos fazer a conjugação perfeita, conseguiremos destronar a covardia e pequenez que nos assola a alma nos dias de escuridão, zombando dos actos bem formados praticados no passado…
O “i have a dream” foi uma forma de Ele, dizer através de Martin que continua a acreditar em nós, a aceitar-nos na nossa diferença, apesar de as nossas semelhanças serem arrasadoras! Ainda que alguns se escondam por de trás de mascaras e finquem pé nas ideias retrógradas e preconceituosas, pigmentadas por um justicialismo pré Divino…
Tal como quando encontramos um bem precioso temos dois caminhos passíveis de adoptar, também neste fatum que nos entregaram à nascença, temos duas veredas, prosseguir em frente com as nossas convicções fazendo alguém feliz e sendo nós próprios felizes, ou deixar que a grama cresce não tratando do jardim, deixando o tesouro soterrado…
Por isso em vez de deixarmos um bom legado, porque não ir fazendo ao longo desta nossa estadia pequenas doações?!