quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Coração tem de voar



“Há borboletas no estômago, o coração acelera, a pele arrepia-se e os pêlos levantam-se, solto um suspiro e sinto um arrepio por todo o corpo... e tudo é lindo, tudo é tão belo. O que ontem era mais um dia de rotina, hoje é mais uma oportunidade para sentir o que a vida tem de belo... apetece-me abraçar o mundo inteiro. Estarei cego? Será a vida assim tão bela?
"Aterra, estás a voar"... gritam assim... e outros exclamam em silêncio "essa felicidade incomoda"...
E o tempo passou e aterrei. Olho para trás e fico feliz por ter voado aos olhos de todos... Lamento quem não me soube abraçar... Será a cegueira ver tudo belo? Mas não é esse o objectivo do amor? Então o que será ser cego de amor? Onde está o erro da paixão? E qual é a sua sabedoria? Existe ou não existe sabedoria na paixão? Quais os perigos? Valerá a pena correr riscos?
Agora caminho atento e respeitando o que me rodeia... Desilusões? Algumas causadas pelas minhas expectativas... Sofrimento? Só aquele fruto do meu apego...

Mas por dentro… bem por dentro, o coração voa... porque o coração é feito para voar... Coragem? Muita, porque é preciso não ter medo para deixar o coração voar..."

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