segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Para Ti : Destino



E não te peço perdão de ser assim... Sou tal e qual como vim do teu celeste jardim para as selvas brutais da natureza..


Não, por mais que as pessoas o afirmem, eu não tenho culpa de a obra cair, por causa das Tuas mãos sem firmeza.


Não tenho culpa de nada!!!!!


Tivesses a mão fechada ou então aberta de outra maneira...


O que sou é o que serei, contra ti ou qualquer lei....


Atiro me de salto mortal e concentro a força toda no assombro da multidão...


E, morto ou vivo eu apareço, dono de quanto mereço e a valer o justo preço que até hoje não me dão...


Conquisto a vida e o pão de cada dia!


Bebo o sol quando há sol e a noite quando há noite e grito... Grito quando o teu açoite fende o meu corpo em dois e o deixa unido... Pois é assim a dor da injustiça, rasga te mas ao mesmo tempo deixa te inteiro... É assim a dor do coração..


E, quando junto do altar me ajoelho, quebra me as pernas o costume de te achar as vezes justiceiro...


Por isso hoje te falo, para te dizer que nada me corrompeu.. E que passa o vicio e o mal por mim, mas eu sempre guardarei a minha pureza....


Mesmo para quem nunca a mereceu...

1 comentário:

Unknown disse...

Hoje paraces acreditar que o destino somos nós que o "fazemos" (basicamente... claro!!!)... parece que algo está a mudar...