terça-feira, 10 de junho de 2008

Longe de ti

Longe de ti sao ermos os caminhos,
Longe de ti nao ha luar nem rosas,
Longe de ti ha noites silenciosas,
Ha dias sem calor, beirais sem ninhos!
Os meus olhos sao dois velhos pobrezinhos
Perdidos pelas noites invernosas...
Abertos, sonham mãos cariciosas,
As tuas maos doces, plenas de carinhos!
Os dias sao Outonos: choram... choram...
Há crisantemos roxos que descoram...
Há murmurios dolentes de segredos...
Invoco o nosso sonho!
Estendo os bracos!
E ele é, o meu Amor, pelos espaços,
Fumo leve que foge entre os meus dedos!...

Autor desconhecido

1 comentário:

Trieste disse...

Mas, quando caminhas perto de nós, as rosas nos saludam nas noites silenciosas, mentras a lua joga ao escondite com as estrelas e voamos pelos ceus nos carros das ursas...
Teu olhar me dá calor nos dias de outono e sao teus maos, doce rapaz, as que vao sanando feridas nas gelidas noites de inverno.
Perto de ti as lagrimas nao tem nenhum sentido. Teu presença e teu sorriso nos faze amar a vida e querer abrazarmos a ela com felicidade.
Sim, estende os braços porque eu sei que pronto recebiras tudos teus sonhos de amor da pessoa que mereces.

Um abraço forte, amigo meu!